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Chermoula com toque especial

Chermoula com toque especial

Por Julia

Molho feito com ervas frescas que mistura sabores intensos de coentro e salsa. Troquei parte do coentro por hortelã para um frescor inesperado e usei suco de lima no lugar do limão, pra uma acidez mais suave. O alho é triturado junto com especiarias como cominho e sementes de funcho moídas, que dão uma profundidade aromática diferente do tradicional. Tudo rapidamente batido no processador até virar uma pasta rústica, cheia de textura. Sal e pimenta a gosto, com azeite de oliva extra virgem para equilibrar a untuosidade. Ideal para carnes, legumes ou até um pão sírio crocante.
Preparo: 20 min
Cozimento: 0 min
Total: 20 min
Porções: 250 ml
#molho #marroquino #culinária
Chermoula é uma daquelas coisas que aprendi fuçando no mercado árabe perto de casa. Molho rústico, quase uma pasta. Sempre senti que faltava algo na receita tradicional – talvez frescor extra, porque coentro e salsa juntos às vezes cansam. Trocar parte do coentro por hortelã iluminou o sabor. Suco de limão é ótimo, mas suco de lima muda tudo – menos ácido, mais suave, lembra limonada de festa junina. As sementes de funcho? Um achado que acaricia o paladar com um toque doce, quase anizadinho. O alho? Sempre mais, mas triturado junto com os temperos para não ficar agressivo. É rápido, simples, e enquanto o processador ronca envolto em cheiro de erva fresca, sei que às vezes cozinha é tentativa e erro. Notar textura, cheiro e sabor durante, não olhar só no relógio. A erva não deve sumir; se virar creme, perde essência. Ira muito do seu ouvido e dedo. Na primeira colherada no tempero, entendi como adaptação na cozinha pode mudar um molho clássico.

Ingredientes

  • 50 g folhas e caules de salsinha
  • 50 g folhas e talos de hortelã fresca
  • 40 g folhas e talos de coentro
  • 4 dentes de alho, descascados e partidos ao meio
  • 6 ml (1 colher de chá) de cominho em pó
  • 6 ml (1 colher de chá) de sementes de funcho moídas
  • 70 ml (aprox 1/3 xícara) de azeite de oliva extra virgem
  • 70 ml (aprox 1/3 xícara) de suco de lima
  • sal marinho a gosto
  • pimenta do reino moída na hora a gosto
  • Sobre os ingredientes

    Água ou azeite extra para ajustar a textura. Achar que coentro é tudo igual é furada – compre sempre fresco e cheiroso, folhas murchas não salvam molho nenhum. A hortelã entra para quebrar o amargor e dar um frescor inesperado, funciona melhor que só salsa. Alho sempre fresco, evitar aquele com germinação verde, amarga demais. Espécies: se não tiver sementes de funcho, pode usar um pouco de erva-doce moída. O suco de lima pode ser substituído por suco de limão siciliano, mais doce. Azeite bom faz diferença, não economize, isso vai direto no sabor final. Sal marinho grosso é melhor que sal fino; regula melhor no paladar. Se desejar versão sem alho, um pouquinho de raiz de coentro ralada substitui boa parte da pungência. Sempre use moedor para o cominho e para o funcho, especiarias pré-moídas perdem aroma fácil. E não lave o processador entre as etapas, mantém temperatura e sabor.

    Modo de preparo

  • Primeiro, lavar bem as folhas e talos. Não tenha preguiça — o frescor se perde fácil com areia ou sujeira.
  • No processador, colocar alho, as ervas e as duas especiarias. Pulsar até começar a formar uma pasta mas ainda com pedaços visíveis — aquela textura rústica que lembra um pesto meio destruído, sabe? Muito liso perde a graça e disfarça o sabor.
  • Transferir essa mistura para uma tigela média. Agora vem o truque: adicionar o azeite lentamente, mexendo com garfo ou colher para incorporar sem separar o molho. O azeite deve dar corpo, mas não virar óleo solto.
  • Run run run... o barulho do processador pode ser alto, mas vale monitorar para não triturar demais. Sensação tátil: o cheiro fica mais intenso quando as folhas estão bem moídas, aroma invade a cozinha.
  • Finalizar com o suco de lima; ajuda a diminuir a agressividade do alho cru. Misturar bem. Salpicar sal marinho e moer pimenta do reino na hora. Provando com colher, tem que equilibrar acidez, salgado e perfume das ervas.
  • Se estiver muito ácido ou forte, um fio a mais de azeite resolve, ou até um toque de mel para suavizar o conjunto. Para uma versão com mais calor, algumas gotas de óleo de pimenta são boas.
  • Deixar repousar pelo menos 10 minutos antes de servir, para os sabores se assentarem. Pode guardar na geladeira em pote fechado por até 3 dias, mas o verde vira mais escuro com o tempo — nada perigoso, só menos vibrante.
  • Sempre testo com grão-de-bico assado, pedaços de frango grelhado ou até legumes na chapa — esse molho não é só acompanhador, vira estrela de vez em quando na minha cozinha.
  • Dicas de preparo

    Pulsa o processador sempre em intervalos curtos para não esquentar a mistura e nem triturar demais. Parar e sentir cheiro para ver se está no ponto. Esfregar o molho entre os dedos, é para sentir que as folhas ainda se formam, não virou pasta. Transferir logo para a tigela para retirar do calor do motor, que deteriora sabor. Adicionar azeite aos poucos evita que o molho fique oleoso, faz a emulsão de maneira natural. Misturar com garfo em vez de colher comum, amplia o contato e evita que o molho fique homogêneo demais. Provar e ajustar; tem que estar vivo e vibrante, nem muito ácido, nem suave. O descanso é fundamental; o sabor amadurece, o molho assenta, mas não espere horas – uns 10 minutos é suficiente para notar detalhes. Para conservar, deixar sempre tampado e em pote de vidro. Se empacotar a receita vir congelada, perderá aquela crocância das ervas e frescor.

    Dicas da chef

    • 💡 Lavar bem as folhas é crucial. Areia e sujeira atrapalham o frescor. Folhas devem brilhar. Use água corrente, não tenha pressa. Eu gosto de deixar secar ao ar. Isso ajuda a manter a crocância.
    • 💡 No processador, não exagere ao pulsar. Faça em curtas batidas. Quer textura. Não deixe virar purê. Deve ter pedaços pequenos. Assim o sabor se destaca. Aroma deve encher a cozinha. Não ignore o cheiro.
    • 💡 Azeite é essencial. Adicione lentamente. Quem quer molho oleoso? Mexa enquanto coloca. Com garfo, não colher. Garfo faz com que misture bem sem deixar homogêneo. Experimente e ajuste. Busque equilíbrio.
    • 💡 Não esqueça do toque de lima. É um truque. Ajuda com a pungência do alho. Não deixe isso de fora. Se o molho estiver agressivo, mais azeite suaviza. Ou um toque de mel, mas não exagere.
    • 💡 Repouso é fundamental. Dez minutos faz diferença. Os sabores amadurecem. Mas não espere além disso. Tem que cuidar. Falta de paciência pode arruinar o molho. Sempre guarde em pote de vidro
    • 💡 Se tiver opção, use raiz de coentro ralada para as versões sem alho. O sabor quebra a intensidade. Boa escolha se quiser algo leve. Lembrar do que faz diferença no paladar é importante.
    • 💡 Sementes de funcho são obrigatórias. Se não tiver, erva-doce moída serve. No entanto, o sabor muda um pouco. Use aquela que preferir. Qualidade das especiarias importa. Moer na hora garante frescor.
    • 💡 Considere usar suco de limão siciliano se não achar da lima. Mais doce, mas não esqueça que muda o perfil. Adaptações na cozinha são chave. Errar às vezes é aprendizado.

    Perguntas frequentes

    Qual melhor preservação?

    Guarde em pote de vidro. Sempre tampado. E na geladeira. Até três dias no máximo. O verde escurece um pouco com o tempo. Mas sabor continua.

    Como usar o molho?

    Experimente com grão-de-bico assado. Frango grelhado fica ótimo. Legumes na chapa também. Não é só acompanhamento. Pode ser estrela do prato.

    Posso omitir alguma erva?

    Sim, se não gosta de coentro, use mais salsinha e hortelã. Mas o sabor muda. Pode ficar mais leve. Tenha cuidado com as trocas.

    O que fazer se ficar forte?

    Se sentir que o molho ficou muito intenso, adicione mais azeite ou mel. Ajuda. Mas não exagere no mel. Procure equilíbrio sempre. Sabor que brilha.

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