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Cornichons à l'aneth versão BR

Cornichons à l'aneth versão BR

Por Julia

Picles de pepino estilo francês, ajustados com menos vinagre e mais ervas, perfeito para quem quer dar um twist no clássico. Usa vinagre de maçã e substitui cannelle por pimenta-da-jamaica, trazendo um aroma diferente. Cambia folhas de louro por tomilho fresco. Tem preparo simples, exige atenção na fervura do líquido para não cozinhar demais o pepino. Conserva na geladeira; após 10 dias já dá pra mandar ver. Toque levemente ácido, textura crocante, aroma herbáceo e um fundo doce. Não vai deixar ninguém indiferente. Pra quem gosta de picância, sugeri uma pimenta dedo-de-moça opcional, coisa de mestre. Uso Kirby brasileiro, mas pepinos normais cortados finos dão bom também.
Preparo: 35 min
Cozimento: 12 min
Total: 47 min
Porções: 3 litros de picles (aprox 12 xícaras)
#picles #receitas fáceis #conservas
Sem enrolar muito, picles é coisa séria. Sempre achei que tinha que ser azedo e forte, mas cismei com essência de ervas. O dill joga um perfume irresistível, aquela mordida crocante que acaba com a chatice das conservas duras demais. Alguns ajustes no vinagre, substitui o clássico branco pelo de maçã - menos agressivo, mais arredondado. Tirei a canela que me cansava e botei pimenta-da-jamaica que deu personalidade sem pesar. Mais água porque as vezes o vinagre quer dominar tudo. São apenas picles de pepino, mas bagunça garantida na geladeira e no paladar. Minha experiência mostra que cada minuto além do ’tempo mínimo’ abre caminho para sabores mais complexos. Vale cada segundo.

Ingredientes

  • 900 g de pepinos tipo Kirby ou comum, bem lavados e cortados no comprimento em 2 ou 4 partes dependendo do tamanho
  • 1 cebola média cortada em rodelas finas usando mandolina para uniformidade
  • 5 ramos de dill (endro) fresco, foque nos talos mais delicados
  • 450 ml de vinagre de maçã
  • 550 ml de água filtrada
  • 4 dentes de alho, descascados e cortados ao meio
  • 40 ml de açúcar cristal (aprox 2 colheres de sopa bem cheias)
  • 25 ml de sal grosso (sessão 1 colher sopa cheia - sal influencia na textura então cuidado)
  • 10 ml de sementes de mostarda amarela
  • 1 colher de chá de pimenta-do-reino preta em grãos
  • 3 bagas de pimenta-da-jamaica ao invés das de zimbro (mais aromático para meu gosto)
  • 2 ramos pequenos de tomilho fresco, substituindo a folha de louro
  • 1 pimenta dedo-de-moça inteira sem sementes (opcional, para picância)
  • 1 pitada de cravo-da-índia (somente uma unidade para não dominar)
  • Sobre os ingredientes

    Escolha pepinos firmes, de preferência gorduchos, estilo Kirby ou os brasileiros bons para salada. O corte deve ser uniforme, pra garantir marinada homogênea. Se não achar dill fresco, raminhos de salsinha funcionam, mas perde muito aroma. Vinagre de maçã é o trunfo, suaviza a acidez, mas branco tradicional também serve se quiser o sabor neutro. Atenção ao sal: muito pode endurecer os pepinos, pouco deixa molezona. No problema de conseguir temperos exóticos, pimenta-do-reino em grãos substitui inteiro com graça. A pimenta dedo-de-moça é troca minha, dá um leve tchan, pode tirar pra quem não curte ardência. O restante fica tradicional pra fechar com um aroma herbal.

    Modo de preparo

  • Encha três potes de vidro limpos com pepinos cortados, cebola em rodelas, ramos de dill e pimenta dedo-de-moça se usar. Preencha bem sem amassar, deixando uns 3 cm para o líquido.
  • Em panela média, misture vinagre, água, alho, açúcar, sal, mostarda, pimenta-do-reino, pimenta-da-jamaica, tomilho e cravo. Leve ao fogo alto. Perceba quando começar a borbulhar, não deixe ferver forte demais — isso evita amolecer demais o pepino.
  • Assim que ferver, diminua fogo para baixo e deixe um cozimento leve por uns 7-8 minutos. O aroma deve ficar intenso mas líquido reduz pouco, se evaporar demais, dilua.
  • Com ajuda de concha, verta o líquido ainda quente sobre os pepinos nos potes, preenchendo até cobrir. Mexa delicadamente para garantir que não fique bolha de ar entre os pedaços.
  • Tampe com as tampas dos potes, pressione pensado no selo, mas não aperte demais pra não forçar os vidros. Deixe esfriar em temperatura ambiente, leve para geladeira depois.
  • Deixe maturar no mínimo 10 dias para saborizar. Saboreie antes mesmo disso testando crocância e sabor, o ideal é entre 12 a 15 dias. Pode guardar até 90 dias na geladeira sem perder textura.
  • Dica: se o líquido ficar turvo, provocou gases? É normal, mexa com colher esterilizada para liberar, evita estufar o pote. Reaproveite o líquido fervido ao repor se perder no consumo.
  • Dicas de preparo

    Primeiro passo delicadeza: empacote pepinos, ervas e cebola de forma a usar todo o espaço do pote, evita que o líquido fique muito movimentado e diminui risco de mofo. Se cozinhar líquido demais, os pepinos perdem firmeza, então fique de olho no borbulhar, só aquele som leve e contínuo, não festa de fervura. Ao ver a agitação aumentou, desligue. Despejar o líquido quente faz o picle maturar na hora, mas a textura e sabor só alcançam equilíbrio após uns dias. Não se esqueça de tampar e manter refrigerado, a segurança alimentar não perdoa. Experimente mexer com colher limpa se perceber gases, ou tampas inchando. Se escurecer muito rápido, consumar antes ou repor líquido com água mais vinagre fraco.

    Dicas da chef

    • 💡 Use pepinos firmes. Kirby é ótimo, mas os comuns também funcionam bem. Não compre nada murchinho. Corte sempre no comprimento. Importante pro crocante, hein. Pepino maduro não ajuda, fica mole. Se não tiver dill fresco, use salsinha. Mas vai perder um pouco do perfume. E por favor, evite o sal em excesso.
    • 💡 A temperatura do líquido é crucial. Quando começa a borbulhar, reduza, mas fique de olho. Não deixa ferver forte, hein. O ideal é um borbulhar suave. Se evaporar demais, adiciona água. Lembre-se, é uma dança do fogo. Variedade de sabores só aparece depois de alguns dias, então resista à tentação de abrir logo o pote.
    • 💡 Se notar gás formando e tampa inchando, mexa o picles com colher limpa. Isso resolve o problema. E se o líquido tornar-se turvo, é normal. Não precisa se desesperar. Pode ser a fermentação acontecendo. Mudança de sabor pode acontecer se deixar mais tempo. Acompanhe e ajuste o prazo de consumo.
    • 💡 Verifique a textura assim que abrir. Se ficou mole, consuma rápido. Armazene sempre refrigerado. Isso é chave! O tempo de maturação é sagrado. Um picles que ficou um mês é bem diferente de um que ficou uma semana. O ardor da pimenta pode ser ajustado. Comece com meio e veja como fica. Menos ardência é melhor pro paladar. A sopa de sabores aparece após um tempo.
    • 💡 Ao preparar o pote, empacote bem. Não precisa amassar, mas também não deixa muito solto. Isso garante que o líquido penetre de maneira uniforme. Controle de temperatura no cozimento da mistura é vital. E se a pimenta dedo-de-moça não é seu forte, pode deixar de lado. O picles vai se manter gostoso mesmo assim.

    Perguntas frequentes

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