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Creme de couve-flor e mexilhão

Creme de couve-flor e mexilhão

Por Julia

Sopa cremosa feita com couve-flor, mexilhões ao vinho branco, batatas, e um toque de leite de coco. Repleta de sabor e com textura aveludada. Mexilhões são cozidos no vinho, suco coado para dar profundidade; couve-flor e batatas criam a base ideal. Crocância do pão dourado e frescor do coentro finalizam o prato. Variação do clássico francês com influências brasileiras no toque do leite de coco no lugar da nata. Receita com etapas detalhadas para garantir moluscos no ponto certo e cremação sem perder sabor. Sabor intenso que desafia sopas comuns.
Preparo: 30 min
Cozimento: 25 min
Total: 55 min
Porções: 6 porções
#sopa #frutos do mar #conforto
Jogar em caldo de vinho e mexilhão pegou fogo na boca e me pegou na alma. Não é sopa qualquer, tem mistura de mar e terra, de textura – cremosidade que abraça e crocância que arrebata. Couve-flor e batata viram base sólida, com pão dourado na hora para riscar no sabor e dar contraste sem dó. Troco leite normal por leite de coco, ele traz um aroma delicado, esconde cremes pesados e deixa mais leve. Todo tempero deve ser ajustado no olhômetro; cozinhar mexilhões é quase ritual, só mexer quando abrir, nem um minuto mais. Cozinhar couve-flor num caldo enriquecido é mágico – o aroma invade e fortifica. Coentro fresco no fim destrói qualquer monotonia, traz vida. Mistura técnica com alma, experiência, e vontade de fugir do básico.

Ingredientes

  • 450 ml de vinho branco seco
  • 900 g de mexilhões limpos e sem barba
  • 1 cebola média picada
  • 20 g de manteiga
  • 1 couve-flor média cortada em pequenos buquês
  • 120 g de batata-doce descascada e em cubos
  • 700 ml de leite de coco
  • 130 ml de creme de leite fresco (opcional)
  • 1 fatia de pão italiano em cubos
  • 15 ml de coentro fresco picado
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora
  • Sobre os ingredientes

    Mexilhões precisam estar frescos; o cheiro deve ser de mar limpo, sem amônia – sinal de frescor-ao-vivo. O vinho branco usado interfere muito: escolha um seco e jovem, evita amargor e não rouba protagonismo – há quem use vinho verde ou vinho do Porto branco para resultado mais perfumado. Trocar batata inglesa por batata-doce muda textura e cor, também o sabor caminha na doçura sutil – importante ajustar o sal. Leite de coco é substituição antiga que pratico sempre quando quero untuosidade sem peso. Me momento surpresa é croûtons dourados no óleo de coco, substituindo manteiga, deixa sabor diferente e crocância impecável. Cebola deve ser refogada lentamente para extração máxima de sabor sem queimar; muita pressa sobra amargor. Cuidado com uso excessivo de creme – tudo vira pesado, como já errei várias vezes. No frio, um toque de pimenta caiena ativa o prato. Sal fica a gosto, lembrando que mexilhão tem sal próprio.

    Modo de preparo

  • Aqueça o vinho branco em panela grande até começar a borbulhar; junte os mexilhões rapidamente, cubra e mexa de vez em quando até abrirem – uns 6 a 7 minutos, não mais; retire os mexilhões com escumadeira e espalhe num prato para parar o cozimento. Separe os fechados que não abriram, descarte-os.
  • Coe o caldo da cocção dos mexilhões por uma peneira fina. Verifique o volume, devem ser uns 400-450 ml; complete com caldo de legumes ou água, se necessário.
  • Na mesma panela, derreta a manteiga em fogo baixo. Coloque a cebola e refogue até ficar translúcida sem dourar – uns 3 minutos. Isto traz doçura natural sem amargar.
  • Junte os buquês de couve-flor, a batata-doce, o leite de coco e o caldo reservado. Tempere com sal e pimenta a gosto. Aumente o fogo até ferver. Cubra parcialmente e deixe cozinhar baixinho uns 18 minutos, até os legumes ficarem macios ao espetar.
  • Transfira tudo para o liquidificador - caldo, couve-flor, batata - e bata até obter um creme aveludado. Se ficar muito denso, ajuste com mais leite de coco ou caldo quente; se usar mixer de mão, fique atento para não deixar pedaços.
  • Devolva o creme à panela. Acrescente o creme de leite se usar, mexa, não deixe ferver para não talhar. Junte os mexilhões descascados, aqueça por uns 2 minutos. Ajuste sal e pimenta.
  • Enquanto isso, derreta um fio de manteiga numa frigideira quente e jogue os cubos de pão para dourar com cuidado, virando para que fiquem crocantes e douradissimos - ponto fundamental para contraste de textura.
  • Sirva o creme em tigelas, espalhe os croûtons e finalize com o coentro fresco picado para dar frescor e aroma.
  • Se quiser variar, use batata inglesa no lugar da doce, também combina. O leite de coco é uma substituição que harmoniza bem e traz untuosidade sem pesar, ótimo para quem não quer creme tradicional nem nata.
  • Mexilhões precisam frescor absoluto - cheiro do mar é sinal bom, e devem abrir ao cozimento; moles demais indicam cozimento duro, cuidado. Reserve mexilhões para adicionar no fim, assim não passam do ponto.
  • Dicas de preparo

    Vinho já borbulhando é ponto para mexilhar – cuidado para não cozinhar demais e deixar borrachudo. Mexilhões devem abrir – se não abrirem, não coma; cozimento é rápido, não passa de 7 minutos. Passar o caldo por peneira evita areia e impurezas – vale trabalho extra e depois da peneira se ajusta volume com caldo de frango caseiro ou de legumes. Refogar cebola em fogo baixo atende melhor sabor, quando transparencia encontrada, é hora de mexer com o líquido. Cozinhar couve-flor e batata doce até amaciar é teste da ponta da faca, não socar. Liquidificador dá aveludado, mas se for de imersão, cuidado para homogeneizar bem, mas não exagerar no tempo e deixar quente demais. Adicionar creme ao final mantém textura sedosa, sem talhar. Reaquecimento rápido. Dourar cubos de pão numa manteiga não é só textura, é aroma; levemente salgar ajuda a ressaltar o sabor. Coentro picado por cima é frescor e aromatização imediata, final que acho vital.

    Dicas da chef

    • 💡 Use vinho seco e jovem. Isso importa. Amargor? Não. Mexilhões frescos são essenciais. Sente o cheiro do mar. Setempera como artista. Sal no final; sempre.
    • 💡 A cebola deve dourar levemente e ficar macia. Tudo em fogo baixo. Garantir doçura sem amargor. Não tenha pressa. Mexa devagar e respire o aroma.
    • 💡 A textura do creme é vital. Liquidificador, bem congelado. Se a sopa ficar densa, pode ajustar. Use mais caldo ou leite de coco. Experiência faz a diferença.
    • 💡 Cuidado ao dourar o pão. Perceba a crocância. Não queime; isso arruína. Boa manteiga ou óleo de coco traz sabor leve. Não esqueça o sal.
    • 💡 Mexilhões são como poesia. Devem abrir, isso é fundamental. Se não abrirem, melhor jogar fora. Cozimento rápido, só 7 minutos. Fique atento.

    Perguntas frequentes

    Como saber se o mexilhão está fresco

    Cheiro do mar, limpo, sem amônia. Abrindo rápido é sinal bom. Não coma o que não abrir.

    Posso usar outro tipo de batata

    Troque a batata-doce por inglesa. O gosto muda, mas funciona. Textura, ajuste o sal para não perder o sabor.

    Como armazenar o creme

    Pode guardar na geladeira por um ou dois dias. Aquecer devagar, cuidado para não ferver. Retorne ao fogo fraco.

    E se sobrar sopa

    Congela bem por até um mês. Descongele e aqueça. Se ficar espessa, ajuste unindo água ou caldo. Simples e prático.

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