Flétan em Papillote

Por Julia
Peixe cozido em papillote com pepinos rápidos em conserva. Para o preparo, fazer a marinada com água, vinagre de maçã, açúcar amarelo e sal rosa, pitada de flocos de pimenta caiena e gengibre ralado para um toque diferente. Cortar pepinos finos e deixar marinar por meia hora. Temperar os filés de flétan com sal e pimenta. Montar a papillote com papel manteiga e alumínio, colocar metade dos pepinos, o peixe, temperar, cobrir com o restante e selar. Levar ao forno médio por cerca de 17 minutos até o peixe cozinhar. Servir direto na papillote, sabor fresco, texturas crocantes e suculência do peixe.
Preparo:
20 min
Cozimento:
17 min
Total:
37 min
Porções:
4 porções
#receitas de peixe
#prato leve
#cozinha prática
Sabe quando o peixe é a estrela, mas precisava daquele algo extra? Aqui o flétan entra na dança, embalado em papel cuidadosamente fechado. A revelação? Pepinos que, numa marinada doce, azeda, com pimenta caiena e toque fresco do gengibre. É quase um ceviche quente, com essa crocância e acidez cortando a gordura do peixe. Delicie. E para o chef: tudo rápido, simples. O forno não engana. A navalha da mandolina faz o trabalho pesado, fatiando fino os pepinos, que bebem as gotinhas saborosas. O papel alumínio é quase um abraço para o peixe, mantendo a umidade. A receita brinca com sabores simples, mas que causam impacto no paladar. Pronto para servir e impressionar, sem grandes truques.
Ingredientes
Pepinos em conserva rápida
- 150 ml água
- 150 ml vinagre de maçã
- 150 ml açúcar mascavo
- 03 ml sal rosa do Himalaia
- 03 ml flocos de pimenta caiena
- 1 colher de chá gengibre fresco ralado
- 3 pepinos japoneses ou libaneses, fatiados bem finos na mandolina
- 600 g filés de flétan ou robalo fresco em 4 partes
- Sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora
Peixe
Sobre os ingredientes
A quantidade dos líquidos para a marinada foi aumentada em 20% para garantir que os pepinos fatiados fiquem bem cobertos e hidratados, permitindo mais intensidade no sabor. O açúcar comum foi substituído por açúcar mascavo para trazer um leve toque caramelizado, um aroma mais profundo e nuances que combinam com o gengibre fresco ralado, ingrediente adicionado para contrabalançar a doçura e acidez, na mesma pegada de uma cozinha brasileira temperada. O vinagre branco foi trocado por vinagre de maçã, menos agressivo, com sabor mais frutado. As pimentas mudaram para caiena em flocos, mais forte, mas em menor quantidade para trazer aquele calorzinho na medida. Os pepinos japoneses são intercambiáveis e mais comuns aqui, com textura crocante e sabor mais delicado. O sal usado é rosa do Himalaia, escolha prática para mineralidade e sabor leve. Peixe na quantidade reduzida em 10% para balancear com o tamanho dos pepinos, evitar excesso de líquido no pacote.
Modo de preparo
Marinada dos pepinos
- 1. Juntar em panela água, vinagre, açúcar mascavo, sal e pimenta caiena. Levar ao fogo até levantar fervura. Apagar. Colocar gengibre e pepinos fatiados. Tapar e deixar marinando fora do fogo por 30 a 40 minutos.
- 2. Escorrer pepinos. Reservar marinada para outra receita, se quiser.
- 3. Pré-aquecer o forno a 180 ºC.
- 4. Cortar pedaços grandes de papel alumínio e papel manteiga. No centro do papel manteiga, espalhar metade dos pepinos de maneira uniforme, cobrindo área do peixe.
- 5. Posicionar os filés do peixe sobre os pepinos. Salpicar sal e pimenta a gosto.
- 6. Cobrir o peixe com o restante dos pepinos. Fechar o pacote em envelope hermético, quase sem ar no interior.
- 7. Assar no forno por aproximadamente 17 minutos até o peixe ficar opaco e facilmente lascar com garfo.
- 8. Servir o peixe ainda em papillote, abertura na mesa. Pepinos crocantes na mistura com sabor ácido do vinagre e leve ardência do gengibre junto com o toque dos flocos picantes.
Preparar o peixe e montar
Dicas de preparo
O processo começa fervendo os líquidos para juntar o açúcar, sal e pimenta na marinada. O gengibre é colocado depois para manter o frescor e não ficar amargo. O tempo de marinada dos pepinos foi reduzido para 30-40 minutos para uma aceleração, sem perder a intensidade do sabor, pensando no tempo do cozinheiro brasileiro que não quer ficar esperando demais. A montagem precisa ser feita de forma rápida para o pepino e peixe não perderem a temperatura, garantindo melhor cozimento do peixe. O uso combinado do papel manteiga e alumínio cria uma barreira que mantém a umidade sem deixar o peixe cozinhar demais ou perder sucos. O forno vai na temperatura média 180 °C, para uniformizar o calor. O tempo de cocção foi ajustado para 17 minutos, pois o forno doméstico normalmente é menos potente que o grill de churrasco. A recheada papillote fecha praticamente sem ar – fogo baixo, temperatura estável. O peixe vai ficar macio, opaco, desmanchando na boca. Sirva abrindo o pacote na hora, iluminando o prato com o perfume e visual dos pepinos em contraste.
Dicas da chef
- 💡 Para tempere e não deixar o peixe sem sal. Use pimenta-do-reino moída na hora. O toque é diferente. E não esqueça os pepinos. Eles precisam ficar bem crocantes. Marinada é fundamental. Misture bem. Deixe a mistura apurar. Não tenha medo do gengibre. Use com sabedoria. A ardência é leve, mas presente. Verdadeiro sabor.
- 💡 Cuidado na hora de montar tudo. Papel manteiga e alumínio são essenciais. A união deles mantém o suculento. Feche bem o pacote. Sem ar, é melhor. O forno deve estar bem pré-aquecido. Temperatura ideal, 180 ºC. Assim, tudo cozinha de forma uniforme. Não abra o forno frequentemente. Isso atrapalha cozimento.
- 💡 Desfrute de outros peixes. Robalo pode ser uma boa escolha. Ou tilápia. Faça a sua versão dessa receita. Troque os pepinos também. Se quiser, experimente cenouras. Fatiadas finas, entram na dança. Sabores vibrantes estão sempre bem-vindos. A beleza da receita é que ela é flexível. Um prato que joga com a criatividade.
- 💡 Tempo é importante. Não deixe o peixe tempo demais no forno. Pode ficar seco, perder a suculência. O ponto é onde tudo vem a tona. Peixe opaco, facilmente desmancha ao toque do garfo. Acompanhamento é válido. Que tal arroz com brócolis? Fica leve e combina bem. Garanto que não vai se arrepender.
- 💡 A marinada deve ser respeitada. Não ultrapasse 40 minutos. O gosto ficará ácido demais. A mistura leva pimenta, mas seja moderado. Se não curte picância nativa, diminua a quantidade. Gengibre também pode ser menos. Assim, não tirará a essência do prato. Sempre adapte ao seu gosto.
Perguntas frequentes
Quais variações para essa receita?
Pode trocar o flétan. Robalo ou tilápia vão bem. Pepinos? Experimente outros vegetais. Cenouras são boas. Textura é chave. Marinada pode mudar. Acrescente ervas.
Como armazenar sobras?
Primeiro, guarde em recipiente fechado. Na geladeira, vai durar 2 dias. Não congela bem. Peixe perde qualidade. Reaqueça no forno, seria ideal. Cuide com o tempo de aquecimento. Não deixe ficar seco.
E se o peixe não cozinhar direito?
Cozimento desigual é comum. Verifique a espessura do filé. Se o forno precisar de ajuste, fique atento. Dê mais tempo se sentir necessidade. Sempre confie no toque, deve desmanchar.
O que fazer se a marinada ficar muito forte?
Dilua com um pouco de água ou açúcar. Teste o gosto. A acidez do vinagre de maçã é forte. Ajuste conforme o seu paladar. Talvez mais pepino também ajude.