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Iogurte Gelado de Baunilha Cremoso

Iogurte Gelado de Baunilha Cremoso

Por Julia

Sobremesa gelada feita com iogurte natural e um toque sutil de baunilha, combinando creme de leite para textura aveludada e mel para doce equilibrado. Turbinado na sorveteira até atingir ponto cremoso, depois firme no congelador. Uma variação da clássica receita francesa, adaptada ao paladar brasileiro, fugindo da doçura excessiva e valorizando aromas naturais.
Preparo: 12 min
Cozimento: 25 min
Total:
Porções: 4 porções
#sobremesa #gelada #iogurte #baunilha
Nada como um iogurte gelado para mandar ver no calor. A receita aqui combina o frescor do iogurte natural com o luxo do creme de leite e o toque adocicado mas sofisticado do mel — fugindo do açúcar refinado que costuma deixar azedo no fundo da língua. A baunilha, na forma de fava, entrega aroma intenso, quase hipnótico. A acidez do limão equilibra e reforça o sabor, do jeito que aprendi depois de algumas tentativas frustradas usando só dulçor. O resultado é um doce gelado, com textura cremosa e aquela sensação boa na boca, que não é nem sorvete, nem iogurte comum. Pra mim, o amplo segredo é respeitar a textura entre a mistura ter incorporado bem e a hora certa de parar a sorveteira — ouvir o motor e notar o som da mistura mudando, menos líquido, quase sólido, é experiência que você adquire com tempo e paciência. Depois é só guardar, deixar firmar, sabendo que no fundo está um creme que valoriza os ingredientes e a memória da cozinha tradicional brasileira.

Ingredientes

  • 600 ml de iogurte natural integral, gelado
  • 120 g de mel (1/2 xícara)
  • 50 ml de leite de coco (1/4 xícara)
  • 1 fava de baunilha, sementes raspadas
  • 60 g de creme de leite fresco (1/4 xícara)
  • suco de 1/2 limão para equilibrar
  • Sobre os ingredientes

    Home office de cozinha pede adaptações sempre. O iogurte natural integral traz a cremosidade indispensável, evita o gosto muito azedo do desnatado, e segura melhor o congelamento. Troquei açúcar por mel no ponto certo para evitar aquela doçura agressiva; mel de florada leve, como laranjeira ou eucalipto, funciona melhor. Uso leite de coco para dar uma untuosidade sutil, mas se precisar, creme de leite fresco em maior quantia funciona como substituto — só cuidado para não exagerar e pesar no sabor. A fava de baunilha é essencial, extrato artificial fica apagado na receita gelada. Limão é segredo valioso, não para azedar mas para equilibrar doçura e deixar o sabor vivo — já usei toque de lima e até de maracujá, dá certo, experimenta. Se estiver sem sorveteira, separe um tempo a mais e mexa com frequência para não cristalizar. Atenção na conservação, pote bem fechado evita cheiros indesejados. Resumindo, flexível, sem complicação, mas precisa se ligar nos detalhes para ficar redondo.

    Modo de preparo

  • Começo raspando a fava de baunilha, tem que estar cheia de sementes pretinhas — é o ouro da receita. Misturo o iogurte, o mel, o leite de coco e o creme de leite num bowl grande, uso o garfo para incorporar e sentir a textura. O limão entra junto para dar uma leve acidez, evita que fique só doce e ajuda a preservar o sabor.
  • Caos no liquidificador de casa velha — bati tudo por uns 30 segundos só até homogenizar, não quero virar leite. Dá para sentir o cheiro de baunilha tomando conta da cozinha, aí já sabe que vai por um caminho bom.
  • Coloco essa mistura na sorveteira, que está gelada (dica de veterano: sorveteira quente vira bagunça). Deixo mexer por uns 25 minutos ou até a textura ficar firme, tipo mousse denso se mexer com colher.
  • Transfiro para pote com tampa, tem que ser bem fechado para não absorver cheiro da geladeira. Congela mínimo 5 horas, mas seis é quando ganha consistência mais firme, quase um gelato, sem ficar duro demais.
  • Na hora de servir, deixo uns 5 minutos fora, para não trincar o maxilar. Se ficar muito duro pode atenuar com colher quente. Serve puro ou com frutas frescas — goiaba, manga, maracujá. Sempre descobri que o contraste ácido funciona para segurar o doce natural do mel e o cremoso do iogurte.
  • Se não tiver sorveteira, bate duas vezes na geladeira a cada meia hora, até ficar firme, mas o resultado perde aquela leveza que só o giro consegue.
  • Dicas de preparo

    O passo de misturar manualmente antes de entrar na sorveteira é vital — garante que os ingredientes se fundam, evitando pedaços ou grumos que atrapalham textura. Não bata demais; o volume final depende do ar incorporado, e overspeed vira líquido chato. Durante processo na sorveteira, observe a mudança de som do motor, passa de cheio para quase suspenso, sinal clássico que a mistura engrossa. Respeite o tempo, não deixe passar do ponto para não virar sorvete duro de loja, perde maciez. Depois do gelo, dar tempo para firmar na geladeira é indispensável, dar sabor, ajustar consistência. Na hora de servir, calor da mão quente ajuda a soltar porções sem forçar o sorvete que derrete rápido. Se a receita parecer muito doce na primeira impressão, limão entrou de menos — pode corrigir na próxima fornada. Pequenos ajustes, pessoalidade, e aprendi que isso faz toda diferença. Generosidade na baunilha — não custa usar fava inteira com casca para infundir ainda mais aroma na mistura antes de bater. Quem foge do mel pode tentar açúcar de coco, o sabor vai pra outra dimensão.

    Dicas da chef

    • 💡 Escolher iogurte natural integral. Ele traz a cremosidade ideal. Iogurte desnatado deixa o sabor azedo. Use mel leve, como laranjeira. O resultado é perfeitamente equilibrado.
    • 💡 Lembre-se de respeitar o tempo de mistura. Se misturar muito, pode perder a textura. A mistura deve ser homogênea e sem grumos. A fava de baunilha faz toda a diferença. Aroma potente é essencial.
    • 💡 Se não tiver sorveteira, bata na mão. Uma vez a cada meia hora. Essa técnica ajuda a incorporar ar, mas pode ser mais trabalhoso. Fique de olho para evitar cristais. Textura é tudo.
    • 💡 Observe a consistência na sorveteira. Quando a mistura começa a soltar um som diferente, é hora de parar. Não deixe passar do ponto, senão endurece. Gelar corretamente é fundamental.
    • 💡 Tempo de descanso após congelar. Quando sair, é importante deixar amolecer um pouco. Isso evita o congelamento excessivo. Colher quente ajuda a servir, fica mais fácil.

    Perguntas frequentes

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