Aller au contenu principal
RF

Nhoque Bovino com Alecrim

Nhoque Bovino com Alecrim

Por Julia

Nhoques macios combinados com carne bovina moída refogada e o aroma marcante do alecrim fresco. A receita leva um toque especial de noz-moscada e uma pitada de pimenta-caiena, criando um prato robusto e reconfortante. Cozinhar o nhoque até eles flutuarem, indica ponto correto. A carne deve dourar sem ressecar, absorvendo as ervas. Ideal para dias frios, serve quatro pessoas e oferece um equilíbrio entre texturas suaves e sabores intensos.
Preparo: 25 min
Cozimento:
Total:
Porções: 4 porções
#italiana #comfort food #prato principal #receitas caseiras
Já mexeu com nhoque e carne moída na mesma panela? O segredo tá em não afogar o sabor, deixar cada ponto de textura reconhecer seu lugar. Alecrim aqui não é decoração; é ingrediente que conversa com carne, abre janela no nariz com aroma fresco. Substituir a tradicional carne de coxa por patinho melhora a suculência, além do toque da noz-moscada que mantém tudo quente sem exagerar no pimenta. O truque é dourar a carne devagar, até que aquele som do fundo da panela se transforme num chiado que avisa quando é hora do vinho ou do caldo entrar.

Ingredientes

  • 500g de nhoque de batata fresco
  • 300g de carne moída de patinho (substituir por fraldinha para mais suculência)
  • 2 ramos grandes de alecrim fresco (usar tomilho se preferir aroma mais suave)
  • 1 cebola média picada finamente
  • 3 dentes de alho amassados
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 100ml de vinho tinto seco (pode ser substituído por caldo de carne robusto)
  • 1 colher de chá de noz-moscada ralada na hora (dá um toque quente sem pesar no sabor)
  • 1 pitada de pimenta-caiena (opcional, para quem gosta do fundo levemente picante)
  • Sal marinho a gosto
  • Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
  • Salsinha fresca picada para finalizar
  • Sobre os ingredientes

    Mudar a carne faz diferença, a patinho leva um toque mais suave enquanto a fraldinha adiciona gordura que traz umedecimento. O alecrim pode ser trocado por tomilho para quem não curte sabor tão marcante, e o vinho tinto é fundamental para dar acidez e quebrar a gordura. Se faltar, caldo de carne potente é um substituto digno. A noz-moscada ralada na hora é essencial aqui, evita aquele gosto velho que as versões pré-moídas trazem, e controla a quantidade pra ninguém ficar com boca pegando fogo.

    Modo de preparo

  • Começa pelo refogado: aqueça o azeite numa panela média. Joga a cebola picada até ficar translúcida e quitosa, sem queimar - cerca de 5 a 7 minutos. Paciência aqui faz diferença no sabor final.
  • Quando a cebola der aquela murchada dourada, adiciona o alho. Só um minuto - não deixa queimar, ou amarga demais. Logo em seguida, a carne moída vai para a panela. Solta tudo, não deixa grudar. Se juntar muita água, esquenta fogo alto para evaporar, senão cozinha em vez de dourar.
  • Mexe, quebra os pedaços, até ela perder a cor vermelha, ganhar aquele douradinho nas bordas. Cuidado pra não ressecar. Alecrim entra agora; solto, com os galhos. Se usar tomilho, igualmente, dá aquele aroma que lembra inverno no interior.
  • Vinho tinto: vai na panela. Vai aos poucos, aproveitando pra raspar o fundo, juntando sabor. Deixa reduzir devagar, falta o álcool sumir, ficando só o cheiro e o gosto concentrado. Se vinho estiver em falta, caldo de carne forte resolve, porém perde o toque ácido.
  • Agora tempera todo mundo com sal, pimenta do reino e noz-moscada ralada. Numa pitadinha, vai acertando o paladar. A pimenta-caiena é opcional, mas eu adoro o salsa que ela dá sutil ao fundo.
  • Enquanto o molho cozinha baixo e denso, prepara o nhoque. Água grande fervendo e salgada - só assim o nhoque cozinha por igual. Joga com cuidado, um a um se quiser, pra não grudar.
  • Quando o nhoque começa a subir e boiar, é sinal que tá no ponto. Retira com escumadeira e passa para uma panela com azeite aromatizado, ou direto no prato se preferir, sem deixar amontoar - gruda fácil e vira bola.
  • Montagem: coloca a carne com molho por cima dos nhoques, termina com salsinha fresca picada. Aí vem o cheiro do alecrim, a textura macia do nhoque misturada com a carne suculenta e aquele brilho do azeite.
  • Se quiser variar ou ousar, inclui pedaços pequenos de queijo coalho tostado por cima, dá crocância e contraponto salgado que nunca decepciona.
  • Dicas de preparo

    Começa pela cebola para basear sabor sem pressa; evita aquele gosto de cru ou queimado. O alho entra depois para não amargar. Carne deve ser mexida e distribuída para dourar inteiramente; fogo muito baixo só cozinha, alto demais queima. A redução do vinho não deve ser rápida pra evitar queda de sabor, deve ficar encorpada e brilhante. Água do cozimento do nhoque precisa estar fervendo forte e muito salgada pra ele cozinhar direito. Ao tirar, nhoques pegajosos pedem um banho de azeite quente ou manteiga para evitar aglutinar. Salpicar salsinha no fim traz frescor, quebra o peso.

    Dicas da chef

    • 💡 Use nhoque fresco. Perceba a textura. Ela deve ser bem macia. Se grudar, abana um pouco na água fervente. O sal na água é essencial.
    • 💡 Dourar carne deve ser prioridade. Não apresse o processo. Deixe ficar bem corada. Assim, vai dar aquele sabor incrível. Se não dourar, fica sem graça.
    • 💡 Alecrim é fundamental. Se não gostar do sabor forte, vai de tomilho. Troca faz diferença no aroma. Deixa a receita mais leve sem perder a essência.
    • 💡 Vinho tinto é chave. Diminui a gordura da carne. Mas se não tiver, caldo de carne dá conta. Aceita, mas perde um pouco na acidez. Sabor muda.
    • 💡 Noz-moscada é essencial. Ajuda a dar riqueza ao prato. Rale na hora. Aprecie o aroma. Não use a pré-moída. O frescor é inigualável.

    Perguntas frequentes

    Você também vai gostar

    Ver todas as receitas →