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Pudim Chomeur Maple Leve

Pudim Chomeur Maple Leve

Por Julia

Versão com menos açúcar do pudim chômeur tradicional, substituindo as peras por maçãs pra dar um toque de acidez leve e usando mel para adoçar, suavizando sem perder o caráter reconfortante do clássico. Massa de farinha integral traz textura mais rústica, com um toque de canela pra esquentar o sabor. Receita rende de 8 a 10 porções, ideal pra sobremesa de família ou encontro com amigos. Cozinha fácil, mas com atenção nos tempos e no ponto do forno — tudo na observação das cores e texturas pra não errar.
Preparo: 25 min
Cozimento: 45 min
Total:
Porções: 8 a 10 porções
#sobremesa #canadense #maçã #pudim #fácil
Pudim chômeur é uma sobremesa canadense que sempre me intrigou com seu contraste entre calda e massa. Na busca por uma versão menos doce e com um toque mais brasileiro, mexi um pouco na receita clássica — troquei as peras por maçãs para dar uma acidez sutil e substituí o xarope de bordo por mel, ajustando a textura e o sabor para algo mais leve e ainda acolhedor. Acrescentei farinha integral pra uma crocância inesperada e canela para aquecer o aroma. A graça aqui é perceber a transformação no forno: quando a massa fica douradinha e a calda borbulha por baixo, é sinal que tudo atingiu o ponto. Nem sempre fácil, mas o jogo de expectativas e cheiros compensa o esforço. Pra mim, vai bem com creme fresco, e sempre deixa um gostinho de quero mais.

Ingredientes

Calda

  • 3 maçãs firmes médias, descascadas, sem caroço e picadas
  • 400 ml (1 2/3 copos) de água
  • 100 ml (um pouco menos que 1/2 copo) de mel claro
  • 20 ml (1 e 1/2 colher de sopa) de amido de milho
  • 1 pitada pequena de canela em pó
  • Massa

    • 130 g (cerca de 3/4 copo) de farinha de trigo integral
    • 10 ml (2 colheres de chá) de fermento químico em pó
    • 1 pitada de sal fino
    • 50 g (3 colheres de sopa bem cheias) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
    • 55 g (2 colheres de sopa e meia) de açúcar mascavo
    • 1 ovo médio
    • 80 ml (1/3 copo) de leite integral
    • 3 ml (1/2 colher de chá) de essência de baunilha

Sobre os ingredientes

Farinha integral é mais pesada que a branca, requer leveza na mistura para evitar um pudim pesado demais e seco. Mel substitui o xarope, reduz bastante a doçura sem perder a textura viscosa da calda. Pode usar peras maduras caso as maçãs estejam duras demais, ficam docinhas e suaves. O toque de canela é opcional, mas acrescenta complexidade. Medidas não precisam ser superexatas; respeite o aspecto da massa, que deve cair pesada da colher e o brilho e espessura da calda, que engrossa lentamente. O leite pode ser substituído por bebida vegetal, mas a textura muda e fica menos aveludada. Manteiga melhor em temperatura ambiente, fica mais fácil de incorporar. Fermento deve ser recente para não arruinar a massa.

Modo de preparo

Calda

  1. Pré-aqueça o forno a 175 graus Celsius, marque a grade no meio. Mistura o pedaçado de maçã com a água e o mel direto no liquidificador; bate até virar uma pasta bem lisinha, sem pedaços, se precisar para o aparelho e mexe pra outras partes descerem.
  2. Transfere pra panela média, adiciona o amido de milho dissolvido numa colher com água fria, põe a pitadinha de canela. Leva ao fogo baixo, mexendo sempre com um batedor de arame pra não formar grumos.
  3. Fica naquela textura quase cremosa, um pouco translúcida e brilhante; a hora certa é quando essa calda engrossa e já pode cobrir as costas de uma colher, tipo xarope grosso. Não para de mexer, senão queima no fundo!
  4. Despeja essa calda quente num refratário untado com manteiga, de uns 2,5 litros, espalha com cuidado pra chegar em todos os cantos.
  5. Massa

    1. Em um recipiente, mistura a farinha integral com o fermento e o sal. Dá uma mexida só pra incorporar e não bata demais pra não deixar a massa dura.
    2. No batedor elétrico, bate a manteiga com o açúcar mascavo até ficar um creme claro e fofo, isso com o ovo seguido pra ajudar a liga ficar uniforme. Se não tiver batedor, mistura com colher de pau — peso na paciência!
    3. Agora, em velocidade baixa, intercala a farinha com o leite, começando e terminando com farinha. Joga a essência de baunilha e dá mais uma rápida mexida, só pra uniformizar.
    4. Com uma colher grande ou colher de sorvete, coloca essa massa em colheradas por cima da calda ainda quente. A massa não precisa cobrir 100%; o segredo é deixar uns ‘ilhinhos’ da calda na superfície, aí cria aquela crostinha encantadora no forno.
    5. Coloca o refratário sobre uma assadeira para evitar respingos no forno e levar tudo junto. Leva ao forno por 45 minutos, mas o tempo certo é quando a massa fica dourada por cima, firme ao toque e um palito sai com migalhinhas úmidas, nunca molhadas.
    6. Deixa descansar cerca de 15 minutos fora do forno. Serve morno, de preferência com uma colher generosa de creme de leite fresco ou sorvete de baunilha, pra somar sem pesar.
    7. Dicas finais

      1. Se a maçã estiver muito ácida ou firme demais, experimente usar peras maduras no lugar, e aumente um pouco o mel para equilibrar — usei para testar, fica uma leveza que surpreende. Para quem não tem farinha integral, pode usar a comum, mas a textura vai ficar mais macia, menos rústica.
      2. Caso não tenha mel, açúcar demerara funciona, aumenta um pouco a água da calda pra não deixar muito espessa.
      3. O fermento é fundamental para deixar a massa fofa; não pule nem aumente demais a quantidade, ou o pudim pode virar um bolo duro.
      4. Fique sempre de olho no forno depois dos 30 minutos, cada equipamento varia — o cheiro de caramelizado das frutas é o melhor termômetro, risos.

Dicas de preparo

A ordem de preparo é importante: a calda precisa estar quente para receber a massa, ajudando na formação daquela crosta interessante. Misturar o amido na água antes evita grumos. No preparo da massa, creme de manteiga e açúcar garante aerar a mistura, facilitando o crescimento com o fermento. Use batedor elétrico para garantir espuma, mas pare com farinha para não desenvolver glúten demais, que endurece. Dispor a massa em colheradas garante distribuição irregular, essencial pra textura final. Cubra o refratário com papel alumínio só se começar a dourar muito rápido, para cozinhar por dentro sem queimar a superfície. O cheiro, a cor da massa e firmeza são os melhores indicadores para tirar do forno — não dependa só do relógio, o forno de casa prega peças sempre. Esperar esfriar um pouco intensifica a liga dos sabores. Servir com creme fresco ou sorvete traz equilíbrio térmico e de sabores.

Dicas da chef

  • 💡 Use maçãs firmes, tipo Fuji ou Gala. Se a maçã não tá boa, peras maduras funcionam. Sugiro aumentar o mel se a fruta estiver azeda. A calda deve ficar brilhante e espessa, tipo xarope. Misturar o amido com água deve ser rápido pra não empelotar.
  • 💡 Dica sobre a massa: não bata demais; a mistura deve parecer uma massa pesadinha. Se não tem batedor elétrico, força no braço. Faço assim, mistura até que a manteiga incorpore. O cheirinho do açúcar com a manteiga é mais que especial. Boa hora pra dar uma pausa.
  • 💡 Sempre uso um termômetro interno quando faço pudim. A textura certa é quando, ao colocar um palito, ele sai com algumas migalhas úmidas. Isso marca quando a massa tá pronta. O cheiro doce da canela também é indício. Cuidado com o forno, cada um tem seu tempo.
  • 💡 Evite deixar a massa cobrir a calda toda. Uns espaços visíveis tornam o topo mais crocante. Ao despejar a massa, faça com colheradas. Deixa que o calor da calda suba e forme a crostinha. Usar papel alumínio é só se o pudim dourar demais. O ardor do forno é bem familiar, sinto isso.
  • 💡 Se a calda ficar espessa demais, uma colher de água durante o cozimento ajuda. Troque o leite por bebida vegetal se preferir. A textura muda mas o sabor se mantém maravilhoso. Sempre mantenho um olho nos recheios e gosto de variar com o que tenho em casa.

Perguntas frequentes

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