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Sopa de Cevada com Frango

Sopa de Cevada com Frango

Por Julia

Combinação robusta de frango desfiado e cevada perolada, perfumada com erva-doce e um toque de gengibre. Vegetais refogados na manteiga trazem textura e cor. Cozida lentamente até cevada ficar macia, soltando aroma intenso, essa sopa entrega conforto na colherada. Versão adaptada com nabo no lugar do aipo, e metade da manteiga substituída por azeite para mais leveza. Ótima pra dias frios, especialmente quando o cheiro invoca memória de casa da avó. Pode usar peito ou sobrecoxa, com as dicas de retirar rápido para não ressecar. Cozinha prático, ingredientes fáceis — ideal pra quem curte caldo encorpado, simples e sem frescura.
Preparo: 20 min
Cozimento: 50 min
Total:
Porções: 4 porções
#sopa #conforto #receitas brasileiras #refeições quentes
Sopa de cevada com frango — aquela que abraça sem cerimônia. Adaptada do tradicional francês com pitadas brasileiras: gengibre no lugar do alho poró, nabo em vez de aipo, manteiga misturada com azeite pra um toque terroso sem pesar. A textura do frango levemente dourado, combinada com o cozimento prolongado da cevada, entrega uma base robusta, quase mastigável, que sustenta o corpo todo. Ideal quando o frio aperta e a comida precisa ser mais que só quente — precisa dar sensação de lar. Aprendi, testando, que paciência é essencial. Água evaporando, aroma subindo, barulhinho de panela baixo — tudo indicativo do ponto. Não tem segredo, só atenção e vontade de fazer respirar casa.

Ingredientes

  • 300 g frango desossado sem pele cortado em cubos (preferência pela sobrecoxa)
  • 15 ml manteiga sem sal
  • 15 ml azeite de oliva extra virgem
  • 3 cenouras médias descascadas e fatiadas finas
  • 2 talos de nabo cortados em cubinhos (substitui o aipo)
  • 1 cebola média picada em cubos pequenos
  • 2 dentes de alho triturados
  • 1,8 litros caldo de galinha caseiro ou industrial
  • 120 g cevada perolada lavada e escorrida
  • 1 pedaço de gengibre fresco (2 cm), picadinho
  • Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
  • Salsinha fresca picada para finalizar (opcional)
  • Sobre os ingredientes

    Substituir o aipo por nabo traz uma raiz doce e terrosa que combina com o gengibre e levanta o sabor sem pesar. Uso metade manteiga e azeite porque manteiga sozinha queima fácil; azeite ajuda na distribuição do calor e acrescenta leveza. Frango desossado facilita na hora de comer e cozinha uniforme, mas mantenha o ponto pra evitar ficar seco. Cevada deve ser lavada e escorrida para tirar poeira e amido em excesso, assim não fica viscosa. Se não tiver caldo caseiro, água filtrada com cubos de caldo de galinha funciona, só ajuste o sal. Temperos são simples pra deixar a cevada e o frango falarem mais alto. Pimenta na dose certa é fundamental pra quebrar a monotonia.

    Modo de preparo

  • Comece selando o frango em uma panela média; aquecimento médio-alto, manteiga e azeite juntos — assim não queima rápido. Espere dourar até formar casquinha, mexa só pra virar os lados, não fica mexendo loucamente pra não soltar líquido e cozinhar em vez de dourar.
  • Junte as cenouras, nabo e cebola direto nessa gordura boa. Refogue por 3 a 4 minutos até começarem a amolecer. O cheiro de cebola e gengibre vai subir, sinal que tá indo bem.
  • Adicione o alho e o gengibre picadinho, mexa rápido só pra liberar aroma, cuidado pra não queimar o alho, que amargoa fácil.
  • Agora despeje o caldo quente, com cuidado pra não esfriar tudo. Jogue a cevada já lavada. Salpique sal e pimenta. Alta fervura até levantar fervura; observe borbulhas grandes, mas depois abaixe o fogo para manter uma fervura leve, que vai evitar que o caldo turve.
  • Tampa semiaberta é melhor, assim o vapor escapa e não entope o caldo. Deixe cozinhar uns 50 minutos; não foque só no relógio, o ponto é a cevada ficar macia, quase estourando na boca, e o caldo engrossar levemente, ganhando textura.
  • Se usar peito de frango, atenção pra não passar do ponto; com sobrecoxa a tendência é manter suculência mesmo com cozimento mais longo.
  • Quando cevada estiver no ponto, corrija sal e pimenta. Se quiser, jogue a salsinha fresca picada pra arrematar. Eu gosto de servir com torradas caseiras, crocantes e dentuças para contrastar.
  • Se tiver pressa, cevada pode ser pré-cozida antes, assim economiza 20 minutos sem perder sabor. Outra dica: se chapa ou panela grudarem, um pouco de caldo quente ajuda a soltar. No fim, aroma deve ser terroso, com fundo de gengibre e manteiga salpicada no ar.
  • Dicas de preparo

    O segredo do caldo nítido e saboroso está em dourar bem o frango sem mexer demais. Isso cria fundo que intensifica sabor. Refogar os legumes em gordura antes de colocar o líquido libera açúcar natural que dá um adocicado leve. O gengibre entra no final do refogado pra não perder aroma fresco. Durante o cozimento, panela só semi-tampada pra evitar excesso de vapor, que dilui o caldo. Fique de olho no som do cozimento: borbulhas lentas, ritmo constante, mas sem pressão, indicam que está no ponto. Provar cevada é garantia de como está a sopa; se estiver firme demais, talvez precise mais alguns minutos. O ideal é que a cevada dê resistência, não morda a colher.

    Dicas da chef

    • 💡 Quando selar o frango, não mexa muito. A casquinha precisa ficar crocante. E a gordura? Ajuda a dar sabor. O cheiro é incrível. Não queime o alho. Deixa amargo. Então, atenção.
    • 💡 Para os legumes, manteiga e azeite juntos? Perfeito. Manteiga dá sabor, azeite leveza. Trocar aipo por nabo? Faz diferença. O nabo é doce, traz outra camada de sabor. Meus testes mostraram isso.
    • 💡 Se a cevada não estiver macia depois de 50 minutos, mais tempo é necessário. O caldo deve estar mais grosso, quase com textura. Foco na cevada, que tem que estar quase estourando na boca.
    • 💡 A salsinha fresca só no final, tá? Ela libera frescor. Uma opção? Torradas crocantes do lado. Contraste perfeito. Seus convidados vão amar. Frango desossado ajuda muito aqui.
    • 💡 Paciência é tudo. Cozinhe com tampa semiaberta. Ajuda no caldo. Não esfria. Cuidado com o caldo grudar no fundo. Caldo quente para ajudar soltar. Foi assim que aprendi.

    Perguntas frequentes

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